...::: RS Entrevista - Cardiac

Para iniciar o mês entrevistamos a banda paulista Cardiac, a banda nos conta um pouco sobre o lançamento do novo CD, como foi à sensação de tocar em Salvador e revelam também que pretendem voltar à cidade. Vale à pena conferir.

1 - Embora a banda já tenha vindo ao Nordeste e conquistado um público fiel, contem um pouco sobre a história de formação da banda.

A banda começou a ser formada no fim de 2006 e iniciou as atividades em Janeiro de 2007. O Jura (vocal) tocava no Shame depois de sua saída da banda montou o The Knife Collision junto com o Kborja (bateria), um tempo depois com o fim da banda, foi formado o Cardiac, mantendo o Kborja e Jura e juntaram-se ao time Pitoco (baixo) e Daniel Bona e Bruno Consani (guitarras). Na turnê no nordeste o Bona havia saído da banda e quem nos acompanhou na turnê foi o guitarrista Michel que tocava no The Knife. Ao longo do tempo, a formação ainda teve mudanças como a saída do Michel e a volta do Bona, e a saída do Pitoco com a entrada do Barba no baixo.
2 - Como foi tocar em Salvador anos atrás? Vocês foram bem recebidos pelo público? Pretendem voltar a cidade?

Gostamos muito! Galera muito receptiva uma energia incrível, fomos super bem acolhidos, o local que tocamos (Idearium) é bem localizado da cidade, na janela tinha uma visão surreal do mar, pelo menos surreal pra gente que não tem praia perto (risos), as bandas da cidade tem muito potencial, não imaginávamos que rolasse uma cena tão forte por ai, além da galera vegan / straight-edge em peso, muito legal chegar a 2mil km de casa de ver tudo isso. Estamos para fechar uma turnê novamente pro nordeste, com certeza vamos passar em Salvador, só estamos definindo a data certa com os produtores, mas de 2009 não passa!
3 - Como está a gravação do novo CD? O que os fãs podem esperar dessa nova fase da banda?

Gravação está no gás total, o CD terá um tema que tudo será acoplado em uma coisa só, as letras passando uma mensagem positivista e lições que vida nos passa como superação de obstáculos, levantar sempre mais forte após a queda, também terá participações especiais, estamos prezando muito em uma produção de qualidade na gravação estamos gostando muito dos resultados até o momento.
4 - Quais são as principais influências internacionais da banda?

Nossa são tantas influências, cada um da banda aprecia algo diferente, juntamos essa influências e aprendemos com cada um, temos visões diferentes que no final sempre tem algo em comum, e no fim o som sai isso ai (risos). Na verdade não há uma principal influência, mais um pouco de cada um rola bandas como The Dillinger Escape Plan, Pinback, Iron Maiden, Glassjaw, Dallas Green, At the Drive-in entre outras.
5 - Qual banda vocês têem vontade de dividir o palco?

Uma turnê com os caras do Lamb of God, seria divertido, a gente pira naquele ônibus deles que aparece no clipe! (risos)

6 - Como avaliam o cenário rocker atual?

Em crescimento constante cada banda levando de uma forma diferente tendo sempre em base a internet para divulgação, algumas esquecendo ética e respeito e outras ajudando a fazerem festivais e fazendo parcerias e ampliando a cena, algumas individuais, outras abrangem tudo como um só. Problemas que existem há 10 anos ainda existem hoje, mais hoje galera são mais exigentes, muitos organizadores visam o lucro e as bandas principais a mesma coisa. Aqui em Campinas, todo mês fazemos eventos com diversas bandas mesclando com bandas novas da região e muitas de fora e não submetemos a colocar nenhuma banda vender ingresso, mas ai vai de cada um a gente faz o que achamos justo.
7 - Quais foram às dificuldades que vocês encontraram ao longo dessa caminhada musical? O que levam como aprendizado?

As dificuldades são praticamente as mesmas pra qualquer banda que está começando, você tem que ter grana pra investir em gravação, merch, equipamento, ai sair correndo atrás de show, e ainda vem gente te pedir pra investir em show pra tocar vendendo ingressos, só rindo mesmo! Mas a gente leva tudo como experiência de vida, temos a audácia de dizer que somos uma banda de muita sorte, hoje temos importantes parceiros que estão apostando na gente nesta dura caminhada, e aos poucos a gente vai colhendo os frutos, como por exemplo, o maior deles foram os convites para participar dos eventos da Liberation, com Underoath, Silverstein e Alesana (que acabou não rolando por atraso de vôos) e isso vai abrindo portas, recebemos convites para abrir dois shows da tour do Eyes Set to Kill que está vindo agora em Abril, e tem coisa maior por vir por ai que não podemos divulgar ainda (risos), mas a gente sempre prega uma coisa para todas as bandas que é o bom e velho “faça você mesmo”, não tem show pra tocar, organiza o seu e já era! E aos poucos a parada vai acontecendo.
8 - O nome da banda tem algum significado especial para vocês?

É um nome forte, de escrita simples, a gente gosta muito, não é aquele tipo de nome que você tem que ficar repetindo mil vezes quando te perguntam (risos) e tem aquele lance ligado ao sentimento, coração, a gente gosta. O Jura já vinha com ele em mente quando iniciamos a banda, todo mundo curtiu e ficou esse mesmo.
9 - Depois do CD quais são os planos da banda?

Sair tocando feito louco por todos os lugares possíveis (risos)
10 - Qual o recado que deixam para as novas bandas?

Tudo é possível, corra atrás do que quer, não dependa dos outros, faça você mesmo e respeito acima de tudo.
Escute Cardiac agora!!!:
http://www.myspace.com/cardiacrock