3 de março de 2010

RS Entrevista - Beyond All Disgrace



Foto: Bruno Ricci




Entrevistamos a mais nova banda de Deathcore de Salvador, a Beyond All Disgrace. Quem tomou a palavra foi o vocalista da banda banda Glauber que nos conta como será essa nova caminhada. 


1 - Conte um pouco sobre a história da Beyond All Disgrace.

Bem,  Nós da Beyond All Disgrace já temos um certo tempo como músicos e chega um certo momento em que você cansa de tentar continuar com banda graças aos músicos de salvador, pois é muito difícil achar alguém bem decidido ou que não seja enrolado. Todos já estávamos com um certo interesse em uma banda de Deathcore e 5 meses antes comecei uma banda de Deathcore com Metal Djent(estilo da banda nova Sinnsyk) com o guitarrista Raphael Oliveira(ex-Librorvm e ex-Lloegyr) e com Gabriel Moita(baterista da B.A.D.) porém acabamos desistindo por alguns contra tempos. Killer veio falar comigo sobre a idéia de tentarmos esta banda. Contatamos Matts e Moita para início de conversa. Fechamos 2 covers que estão em nosso repertório atual para entrosar a banda; até então não tínhamos baixista. Começando o ano, falamos com Sérgio(toca bateria na Requiem Mass) e o chamamos para tocar baixo na B.A.D., ele aceitou e veio com todos gás.Agora com o show de estréia marcado para o dia 27/03, estamos ensaiando com mais empenho do que antes para termos tudo perfeito na estréia da banda!

2 - Antes de tocar na B.A.D você já havia tocado em outras bandas?

A Warheart tinha um estilo bem diferente da B.A.D. fazíamos um Melodic Death Metal com influências de Folk Metal, usando temas épicos e tudo mais.  Participamos da competição de bandas de colégio chamado Máquina do Som no ano de 2008 e chegamos a ficar em 2º lugar.

3 - Qual o diferencial da B.A.D para as outras bandas de Deathcore de Salvador?

Se você é capaz de fazer um Deathcore diferente do que já é feito, você não será previsível.  Portanto, a B.A.D. recebe como influência tudo que escutamos e mais um pouco visando fazer algo original. Por exemplo, se você nos comparar a uma banda de salvador de Deathcore que já tocou até em São Paulo (a Andragma) pode perceber pouca semelhança.

4 - A banda apesar do som pesado tem integrantes com perfis engraçados e diferentes, contem um pouco sobre cada um de vocês.

É aquela tal coisa, se você não sorrir, ninguém sorrirá por você. E todos têm que se divertir rir; isso faz muito bem as pessoas. E claros todos têm que saber separar à hora de brincar e de trabalhar. Mas falando individualmente dos membros, começarei com o baterista:

Moita: Bem, já começa pelo apelido né? Provindo de Moitinho, seu sobrenome, Gabriel Moitinho já é conhecido por "Moita" há certo tempo, creio que desde que estudava no Gregor Mendel. Brincalhão como todos nós, ele é o baterista da B.A.D. Sua 1ª banda que fez show foi a Asator; que tocou na Maquina do Som também, porém no ano de 2007. Era uma banda de Melodic Black Metal de inicio e no seu fim se tornou muito próxima de Folk Metal.

Sergio: O único que não está citado na banda com algum apelido, ele tocava bateria na Requiem Mass, mas na B.A.D. ele é nosso baixista. Desde que entrou na B.A.D. tem se dedicado bastante aos estudos do baixo e tem evoluído MUITO desde que começou a tocar com a gente.

Killer: Este é o responsável pelo início das composições da banda, junto a mim. Canhoto (como eu) ele começou a tocar guitarra já faz 2 anos. Tem como pretensão de comprar uma guitarra de 7 cordas e é fascinado pelo estudo dos arpejes, a técnica mais linda de guitarra para ele.

Matts: Também guitarrista junto a Killer, Matts foi responsável pelos vocais da Asator e faz backing vocal na B.A.D. além de tocar guitarra. De início em sua história como músico foi vocalista e isso nos da uma "carta na manga", termos dois vocalistas na banda o que nos possibilita grande liberdade de backing vocals e vocais alternados.

Brennon: Sem mais delongas; Eu. Assim como os outros sou muito brincalhão, é claro.
Canto a cerca de 5 anos (desde a 8ª série), minha 1ª banda mesmo foi a Warheart e sou canhoto. Eu geralmente digo que sou um quebra galho, pelo fato de tocar de tudo um pouco, o que ajuda MUITO nas composições. Meu vocal é Exalado (Soprado, exhale, como preferir), e gosto muito de tons agudos (rasgados) no berro, mas não largo não nunca dos meus graves (guturais).

5 - Por que escolheram esse estilo de som?

Não nos convém muito o Metalcore, gostamos do estilo, mas não é a nossa cara. Dentro desses "novos" estilos do metal, preferimos o Deathcore, que envolve tecnicas de "Blast Beat", "bumbos rápidos" e "breakdowns" bem "groovados".

6 - Qual o maior sonho de vocês?

Sonho? Sabe, uma coisa que as bandas sempre almejam é o sucesso, e isso é inevitável de se desejar. Mas com o sucesso, vem responsabilidade; é valido deixar isso claro. Como músicos, uma evolução musical é claro, toda banda que você faz você tende a evoluir sempre pelo esforço de tirar musicas novas e compor.

7 - Quais são as expectivas para o show de lançamento de vocês?

Bem, as perspectivas da banda estão muito grandes, em primeiro de tudo, uma boa aceitação do nosso som, é claro, afinal nossas composições são frutos de nosso esforço. Covers foram escolhidos cuidadosamente para gerar uma boa reação no público.

8 - Qual banda gostaria de dividir o palco?

Bem, como banda Baiana, eu desejo dividir o palco com a City In flames, que é uma banda que realmente fiquei fascinado, gostei muito. Com a Cobalto, que é a precursora do Metalcore em Salvador e já tocaram na Alemanha e tudo mais. Tenho muita vontade de dividir palco com a galera da Andragma também, apesar de nunca ter ido num show deles, gerando grande curiosidade sobre a banda ao vivo. Tem mais bandas de Salvador que tenho vontade de dividir palco, mas principalmente essas 3.

9 - Planos para o futuro

Para início de história, receber boa aceitação em Salvador. Em seguida, fazer uma temporada de shows fora do estado, locais como Aracaju e em seguida São Paulo e BH. Após essa jornada fora de Salvador, uma grande vontade é ir para fora do país né?

10 - Um recado para os leitores

Nunca deixem a música morrer, como disse Nietzsche "Sem a música a vida seria um erro". 
Não deixem de comparecer no Hell Gate Festival, a estréia da banda Beyond All Disgrace e entrarem em nossa comunidade. Um abraço e é claro, meu recado final a todos: 
STAY B.A.D.!